quarta-feira, 14 de maio de 2008

Compilando no Braço

Compilando Já não é uma frase correta, pois java é uma linguagem interpretada e não compilada.

Você já parou para pensar em quantas linguagens de programação são interpretadas? Senão pense rápido.

Para fazer esta dica de Lord ou código fonte (como queiram chamar) você precisa de um JDK ou SDK instalado. (tem diferença de um pro outro, pesquisa no google que acha)

O JDK inclui tudo o que você precisa para começar a rodar seus códigos java. (a diferença de JDK pra JRE e JVM você também acha no google)

Você sabia que o Java 1.5 foi chamado de Tiger?

Uma vez um professor meu de Estrutura de Dados disse que programador bom tem que aprender a criar código em bloco de notas, e programadores antigos também gostam disso. Daí eu quis aprender como o java funciona desta maneira. Daí saiu este toque para vocês.


Uma coisa que você leva pro resto da vida, é que o Java trabalha com Class-path. Este é um caminho que o Java faz toda a vez que você pede um recurso, ou seja, importa uma classe, um pacote, foto, qualquer coisa. Muita gente nem sabe o que é. Os que sabem não tem noção que existem dois classpath. Um é do Java e outor do seu projeto (se você vai criar um programa profissional pra vender...).
Pra gente compilar no braço temos que criar uma variável de sistema no ambiente do windows que indique o classpath do Java. Bora lá:

Passo 1: Dê um clique com botão direito em cima do ícone meu computador, na área de trabalho, no menu que aparece clique na opção "propriedades".

Passo 2: Após termos clicado na opção "propriedade", a janela propriedades do sistema será mostrada, clique na guia "Avançado".

Passo 3: Após termos clicado na guia "Avançado" a janela propriedades do sistema ficara igual a apresentada a seguir, clique no botão "Variáveis de ambiente...".

Passo 4: Após termos clicado no botão "Variáveis de ambiente..." da janela propriedades do sistema a janela variáveis de ambiente, será mostrada. Nesta tela temos dois lugares para configurar as variáveis de ambiente, podemos ainda editar ou excluir uma variável de sistema já existente. Clique no botão superior "Nova...", para configurarmos as variáveis de ambiente para o usuário corrente, ou seja, o usuário que está logado no momento.


Observação: Neste tutorial iremos configurar as variáveis de ambiente para o usuário corrente, mas o processo para configura as variáveis do sistema e o mesmo.
Passo 5: Após temos clicado no botão "Nova...", na janela variáveis de ambiente a janela "Editar variável do usuário" será exibida. A partir deste ponto devemos definir as seguintes variáveis de ambiente: JAVA_HOME, CLASSPATH e PATH. As próximas figuras demonstram como configurar as variáveis de ambiente. Após termos digitado os valores conforme as figuras, clique no botão "Ok", repita o processo para as três variáveis de ambiente.

JAVA_HOME: Esta variável de ambiente apontará para o diretório onde o J2SDK foi instalado, no caso "C:\jdk1.5.0". Em um outro artigo iremos nos aprofundar nesta variável, no momento apenas configure igual à figura abaixo...

Se você está gostando e quer continuar lendo este artigo na íntegra, clique aqui.






O EXECUTIVO CRIANÇA

Mais uma comédia da vida privada.
Nós sabemos que nos dias atuais o ser humano leva muito mais tempo para atingir a idade adulta, amadurecer. Ou seja, há 70 anos atrás o homem aos 14 anos sabia “tudo o que tinha para saber” e viver. Escola? Um sonho. Enriquecer? Era possível sem a educação (escolaridade). Hoje já não é bem assim. Embora jovens devam fazer escolhas muito importantes aos 17 anos (vestibular), eles precisam de muito mais tempo para assimilar todas as informações do cotidiano e estar realmente preparado para a vida adulta. Sem contar que eles são forçados a evoluir cada vez mais rápido...
Conclusão: A pessoa quando chega a idade adulta passa a ter surtos de infância.
O maior mico é quando isso acontece em público.
Quem não fica maravilhado com uma nova tecnologia em suas mãos. Algo que antes era inimaginável e agora existe. Agimos como crianças neste momento. Mas a comédia está em ver um adulto agir como um moleque de menos de 10 anos diante de algo tão banal nos dias de hoje: uma câmera digital.
Pois é, a gente encontra na nossa vida um senhor do alto escalão penteando o cabelo e tals, todo empolgado. Retira de sua bolsinha de veludo novinha uma câmera digital. Começa a olhar, girar, analisar e por fim a posiciona para tirar uma foto. E começa a clicar como criança: tira foto do ventilador, do computador, da escada. Vira a câmera para si mesmo, faz uma pose de autoridade (estava mais para uma pose engraçada), e bate a foto.
Qual a surpresa do homem ao me ver, bem quieto o observando tentando entender a cena. O homem se recompõe num tom autoritário, totalmente vermelho e sem graça (caiu a noção que ele tava pagando mico) e diz: Não...é que eu comprei a câmera hoje e estava testando para ver se funcionava...
Depois dessa só me restou dizer: Não, de boa. Fica a vontade testando aí!Bom gente é isso aí. Talvez vocês não se divirtam lendo, como eu que vi a cena, mas tentem imaginar que é bem engraçado ;)

sábado, 15 de março de 2008

NINGUEM

imperdível a música do meu amigo meu chapa!
O Lord-Space apóia a musicalidade.

sexta-feira, 14 de março de 2008

A MISSÃO DE ZOD II

É com muita alegria que escrevo o segundo conto relativo a Zod. Quanto ao primeiro conto recebi muitas críticas e também a pergunta se a história iria continuar, então depois de mais de um ano apresento a seguir uma continuação para esta história:

“Zod batalhou durante alguns anos nos reinos inimigos e realizou inúmeros prodígios. Recuperou reinos corrompidos pelos inimigos, fortaleceu os que já fraquejavam, fundou muitos outros em meio ao povo disperso e foi aclamado nas novas terras. Se tornou uma personalidade muito querida em todas aquelas terras.

Numa de suas batalhas, Zod salvou a vida de um rei muito sábio, justo e generoso e este como recompensa deu a mão de sua filha, princesa Zafira em casamento. A noiva também se sentiu muito honrada, pois se casaria com um homem de inúmeros predicados, contava para todos a benevolência e carinho do jovem Guerreiro-Rei para com ela e outras pessoas.

O fato é que Zod conseguira instalar a paz e igualdade na maioria das Marcas de seu reino, e Toldor já não era uma ameaça real. Muitos viram todas as aventuras que Zod viveu, comeram junto com ele, construiram com ele a história, mas infelizmente nem todos ficaram até o final.

Faltando poucas semanas para Zod ser glorificado Rei, Zafira que vivia na casa de Helius já não se encontrava amando o guerreiro. O príncipe tinha muito apreço pelo reino de seu pai, e aprendera um código de honra muito rígido. Costumes rígidos demais que o fizera morrer no coração da princesa, dos seus irmãos e afins. Apenas Hélius entendia a grande obra do Valente. Em poucos anos Zafira não fazia mais parte do círculo de Zod.

A grande sabedoria, é que Helius tivera tudo feito segundo a vontade do filho, pois mal sabia a princesa que ao retornar a sua casa, fora preservada de um ataque premeditado do tirano Toldor. Em meio àquele ataque o que restara a Zod e seu pai, foi reconstruir a capital, agora com uma base muito mais sólida. Mas nunca o povo deixara de aclamar Lord Zod e seu pai Helius, já que suas bem-aventuranças eram grandes demais.

Muitos anos depois, o poderoso rei caminhava com sua caravana de súditos para novas terras. Ali ele estabeleceria a nova capital do reino e Hélius daria lugar definitivamente para Zod governar. A caravana levava todo o tesouro que Zod acumulou de suas batalhas em todos estes longos anos desde sua juventude até naqueles dias. O príncipe passara por uma feira de escravos e num deles ali, que estava sendo leiloado no momento da passagem, encontrou Zod muita força e bondade. Ainda que maquiada, pelos maltratos e maldades da qual o escravo fora submetido. Estava fraco, em pedaços, mas ainda podia ser restaurado.

O príncipe ordenou que a caravana parasse. Ele iria participar do leilão!

O que o príncipe não sabia é que Toldor estava disfarçado no meio do povo como um senhor rico, e ele faria de tudo para que o escravo não caísse nas graças da mão do príncipe da paz. O leilão se iniciou!

Vendedor – o lance mínimo são 1000 dinares!


Todos se espantaram, pois o escravo não estava num estado tão bom assim para 1000 dinares.

Senhor feudal – eu cubro a oferta.

Zod – eu pago 5000 dinares!

Naquele momento, o príncipe se dera a conhecer por todos, e muitos se espantavam o porquê de um homem daquele estar disposto a pagar uma quantia tão generosa naquele pobre escravo.

Senhor feudal II – Estou disposto a pagar 20000 dinares, afinal se o príncipe quer é porque aí tem.

Toldor ainda não havia se pronunciado.

Zod – 50000 dinares!

Antes que alguem pudesse clamar algo, já se ouvira o grito de Toldor se pronuniando:

- Eu pago um bau de tesouro nele são 250 mil dinares.

O segundo senhor feudal percebeu que realmente era uma briga de gigantes ficou aguardando aquele desfecho.

Zod – 350000 dinars é o preço!

Vendedor – dou-lhe uma! Dou-lhe duas...

Toldor – 500 mil dinares.

Zod ficara muito triste pois teria que arriscar todo o tesouro que havia juntado, e ao mesmo tempo se espantava pelo tamanho da riqueza de Toldor, mas disse pela ultima vez:

- Eu pago toda a minha riquesa por ele! 01 milhão de dinares de ouro.

Todos começaram a murmurar, afinal o que tinha este escravo pra valer a riqueza do futuro rei?
Toldor saiu gargalhando da loucura que o Lorde fizera.

O escravo fora levado na carruagem do próprio príncipe. Este estava com medo. Não sabia o que o Grão Mestre iria fazer-lhe. O porquê de pagar por sua liberdade. O pavor e a confusão, tomava conta de seu coração e sua mente.

Já muito longe da cidade, no meio da estrada o príncipe ordenou que a carruagem parasse. Ele olhou para o escravo e disse:

- Vai! Estás livre! Pode ir embora, toma o que precisa e vai.

O escravo não entendera nada. Afinal, a troco de quê, ele faria aquilo? Tudo era muito bom para ser verdade. Mas outro grande fato era que o escravo, permanecia naquela condição desde criança e não sabia o que era viver em liberdade, por isso falou:

- Não vou não Senhor! Você pagou uma fortuna e lhe sou grato! Ficarei com o senhor.

O Lord se levanta furioso e incisivo fala:

- Vai embora! Por acaso não posso fazer o que eu quero com meu dinheiro? Eu paguei sim, uma fortuna pela tua liberdade. E por isso te digo, vai e viva ela!

O escravo então saiu assustado. Os servos de Zod lhe dera o que precisara e assim saiu.

Zod partiu para a nova capital, para finalmente tomar posse do trono.

O escravo correu pelos prados, pelas campinas, trilhou os caminhos, não acreditava que estava livre. Aos poucos foi descobrindo o que era ser livre. Ele corria tão rapidamente, tão vigorosamente, mas caía no chão e caía muito. Não estava acostumado ainda com esta liberdade. Se machucava e levantava.

Certo dia Zod lá do alto do monte, se achegou para ver a planície. De lá ele via a alegria do escravo, de lá ele ficava alegre, pois o homem vivia como um humano livre e digno. Percebia também que quando caía o escravo ficava triste. Pois o tombo feria muito.

Num destes dias, no final de tarde o escravo sentado na planície viu o Grão Mestre lá do alto, e pra lá subiu. Lá ele se encontrou com Lord Zod e o abraçou dizendo:

- Mestre... Sei que sua vontade era a de eu conhecer a liberdade. Eu a vivi sim, e sou grato por isso. Mas vejo os seus servos que são tratados tão dignamente como os nobres e lhe digo agora que... na minha liberdade, eu escolho te servir. Sou livre e de minha própria vontade, na minha liberdade, eu escolho ficar contigo.

Zod era muito sentimental, a vida o tornara assim. Ao ouvir aquelas palavras ele o abraçou!”

Escrito por: Lordtiago

sábado, 8 de março de 2008

PARA UM NOVO TEMPO COMEÇAR


Catedral

Composição: Kim

Estou me sentindo frio
De tudo que eu sinto, não me arrepio
Que aquela melodia já não assobio
Estou me sentindo frio

Está tudo sem sentido
De coisas absurdas que hoje são normais
Pais que matam filhos
Que eliminam pais
De drogas sem sentido
Estou me sentindo frio

Joga um cobertor
Acende a lareira
Que a vida está descendo uma ladeira só
Estou me sentindo frio
Estou dentro de um navio
Num mar pequeno, perdido e só

De manhã o tempo me avisou que só o tempo
Poderia me ajudar
De manhã o tempo me alertou que dar um tempo
Era melhor
Para um novo tempo começar

Estou me sentindo frio
E é só o teu retrato é que não me fala mais
Palavras que me ajudam, que me trazem paz
Estou meio sem sentido

Está tudo indefinido
Ideologias loucas, soluções banais
Paliativos tolos, bravatas globais
Está tudo sem sentido
Estou me sentindo frio

Joga um cobertor
Acende a lareira
Que a vida está descendo uma ladeira só
Estou me sentindo frio
Estou dentro de um navio
Num mar pequeno, perdido e só

De manhã o tempo me avisou que só o tempo
Poderia me ajudar
De manhã o tempo me alertou que dar um tempo
Era melhor
Para um novo tempo começar