Ao Menos, Obrigado.
Caminhando numa destas ruas escuras,
já neste final de noite onde tudo está quieto, parado
A mesma boemia de sempre.
Bares abrindo para suprir as necessidades dos moradores,
bares noturnos fechando, após mais uma noite de lucro.
E ali está ele, trafegando em meio às latas de lixo,
nas quebradas, nos becos,
sem saber o que fazer, sem chão, sem céu,
apenas trocando os passos, olhando para baixo e pensando
naqueles dias anteriores que outrora foram áureos.
Onde eles viveram juntos poucos momentos, porém intensos
onde tudo estava perfeito, e agora há apenas vazio.
onde antes era dia, era sol
e hoje a noite já não quer mais cessar.
Antes ela estava presente,
agora ela partiu
desapareceu sem dizer:
Ao menos, obrigado.
lordtiago