segunda-feira, 29 de outubro de 2007

APELIDO E PERSONALIDADE

É praticamente certo que você tem um amigo próximo e nem ao menos sabe seu nome, pois essa "figura" é conhecida por todos apenas pelo seu apelido. Ou então essa pessoa é você, que acha estranhíssimo quando alguém te chama por aquele nome que está registrado no cartório. Mas o fato é que o apelido pode soar de uma maneira negativa na vida de uma pessoa, se ela não souber agir com essa situação.

"Quando uma criança recebe um apelido, ele pode provocar um significado positivo ou negativo. Baixinho, sardento e tantos outros podem trazer a timidez, baixa de auto-estima e até distorção da auto-imagem", explica a psicóloga Sueli Castilho.

"O apelido surge justamente quando o adolescente está em busca de sua personalidade, quando a opinião alheia é muito importante. Por isso, ele pode interferir tanto na auto-estima do jovem", esclarece a também psicóloga Jussara Benatti.

Vejamos um exemplo positivo do rei do futebol: "Quando o Sr. Edson Arantes do Nascimento se refere ao jogador sempre coloca o apelido na terceira pessoa do singular: o Pelé. Claro que faz parte da sua identidade, mas o apelido não é a sua identidade"

O codinome muitas vezes pode ser melhor que o próprio nome. "Uma garota que se chama Lisbela pode se sentir melhor sendo chamada apenas por Li".

Assumir um apelido não significa necessariamente ser o apelido e sim que ele só é parte da sua pessoa. É importante ter em mente que o apelido é uma brincadeira que nem corresponde com a realidade.

Vejamos o caso do lord:
No meu caso, vocês devem ter ouvido falar em RPG (role playing game), pelo menos daqueles jogos de video game. Há uma modalidade, com livros não-eletrônica do hobby onde há um jogador especial que seria como o "console" de video-game, a este jogador especial dá-se o nome de mestre.
Justamente pelo fato de eu ser mestre e viciado em histórias medievais, rei arthur e tals, que foi incorporado este codinome Lord.
Na Bretanha nos temp0s de Arthur, os nobres, chefes regionais e até reis eram chamados de Lords (Lordes em portugues). Não havia título de nobreza definido como: condes, marqueses...
Avançando um pouco na linha de tempo, a palavra Lord era usada para designar a alta nobresa.
Foi destes mix que surgiu o codinome, apelido, pseudônimo - ou seja lá como vocês chamam - lord.

A dúvida que surge é quando eu coloco o lord na terceira pessoa (assim como o Pelé faz), me referindo como se fosse outra pessoa o lord e não eu. Ou quando eu começo a "interpretar" o lord -idealizado como deveria ser - e "interpretar" o Tiago - também idealizado como deveria ser.
A respostas pras frequentes dúvidas é simples. Tudo não passa de uma brincadeira, assim como atores interpretam pessoas diferentes. Nada de dupla personalidade ou coisa do tipo. O lord e o Tiago são um! Aliás, o lord faz parte do Tiago. É um codinome, um apelido incorporado, e usado como referências para interpretação a fim de tornar uma conversa divertida. ^^
Logo você pode encontrar "características do lord" enquanto conversa com o Tih! E vice-versa. Visto que no final das contas não passa do bom e velho Tiago A. Rafael amigo de vocês internautas fã do blog, e de tantos outros amigos que tenho por aí a fora.
E porque não tentar lancar a moda de "Queridinho da Fatec", rsrs
Será que pega?
Bom, vou nessa galera
espero que tenham gostado da matéria desta semana e no final o email dos psicólogos citados como referência.
Se cuidem!!!!!
Meus queridos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Jussara Benatti – psicóloga
E-mail: Ju_benatti@hotmail.com

Mauro Godoy – psicólogo
Endereço eletrônico: http://www.maurogodoy.com.br

Sueli de Castilho – psicóloga
E-mail: suelicastillo@terra.com.br

sábado, 20 de outubro de 2007

BAÚ DO TESOURO: A HORA DO PÂNICO

Se existe algo que possa ser dito ao meu respeito, É que fui uma criança medrosa.
Procuro me defender afirmando que era imaginativo e que consequentemente minha pobre mente se tornava um solo fértil para primos mais velhos e tios sádicos, semearem estórias de vampiros, monstros e fantasmas.
Afinal, você não concorda que uma criança, em constantes férias no sitio do avô, na roça, na maior escuridão, numa casa com um maldito relégio de parede naquele tic-tac-tic-tac assombroso, batendo o maldito sino 12 vezes dando a confirmação de meia - noite, ao som de corujas agourentas piando na janela, se torna, sem dúvidas, uma presa fácil do lobisomem?
Eu tinha medo da Cuca, do monstro do armário e dos seres que habitam embaixo da cama. Também tinha medo do homem do saco, da loira do banheiro, do mala-man e de outras lendas urbanas. Tive medo de alma-penada, de aliení­genas, nunca ia ao trem fantasma (para a zoação geral dos familiares) e certa vez morri de medo de ser atacado por índios (essa historia é ótima, qualquer dia eu conto).
Sendo assim, quem experimentou o medo bem sabe o quanto ele pode ser uma pedrosa e eficiente forma de dominação e de controle (sobre isso, assistam o filme "A Vila"). O medo de apanhar muitas vezes é mais brutalizante do que a propria surra.
De muitas formas o medo é implantado em nós, desde de nossa mais tenra infãncia
Alguns casos, como os meus, se tornam piadas depois que se cresce, outros se tornam forma de entretenimento como filmes do Chuk, "€œo brinquedo assassino"€ (a noiva do Chuk já é comédia, ok? Pior que isso, é o cartaz que vi na última vez que fui ao cinema: "€œO Filho de Chuck" - EM BREVE) e alguns medos viram música do Belchior (“...foi com medo de avião... ). Mas de todos os medos que se incutem no homem, sem sombra de dúvidas o mais nocivo, o mais prejudicial é o medo de Deus.
Talvez algum dia tenham pensado que o medo de Deus nos livraria do pecado. Nos ensinaram de forma dramática que tudo o que fazemos Deus está vendo, espreitando, para em seguida nos castigar. Aprendemos que não importa onde vamos, lá estará Deus a nos monitorar com olhar acusador, nos vigiando como quem assiste a um Big Brother 24 horas.
A consequência desse tipo de educação desastrosa, é que nos tornamos criaturas paranóicas e Deus foi transformado em alguém a ser temido e não em alguém a ser amado.
Quando estamos vivendo de forma correta, justa, então buscamos a Deus, nos colocamos diante da sua presença, temos coragem de rezar, louvar e também pedir, mas basta cometermos algum erro mais grave para imediatamente nos afastarmos Dele, nos escondermos, nos considerarmos indignos, convencidos de que por não sermos merecedores, não teremos sua companhia. Por estarmos em pecado muitas vezes deixamos de ir a missa, ao grupo de oração pois lá Deus estará para nos ver... de perto... bem de perto... (que falta faz uma trilha sonora agora).
O fato, é que temos que aprender que é justamente o contrario, quanto maiores são nossas falhas e culpas, mais e mais Deus quer nos receber, mais necessitamos de sua misericórdia, mais e mais temos que ir em sua direção para sermos perdoados, acolhidos, amados.
No auge do pecado, tanto Maria Madalena quanto Zaqueu, receberam imenso amor por parte de Jesus. Tanto Pedro como Judas o trairam, num momento crucial, diga-se de passagem, e ambos sabiam o tamanho de suas mancadas. Pedro arrependido, venceu o medo e nadou até Jesus recebendo seu perdão, Judas, por sua vez, tomado pelo medo e culpa, tirou a propia vida.
Deus sabe tudo a nosso respeito? Sim! Segue e nos vigia 24 horas por dia? Com certeza! Mas quando compreendermos que isso tudo é motivo para amá-lo, a cada instante, nunca para temê-lo, desejaremos muito mais sua companhia, sua presença, felizes por sermos vistos, notados, observados e zelados por esse Deus imenso, apesar de nossas misérias.
Já que o medo é uma prisão, ser vigiado por Deus é a maior de todas as maneiras de ser livre.

enviada por Rogerio Feltrin

terça-feira, 16 de outubro de 2007

DUNGA E ORAÇÃO A MARIA MÃE MESTRA


O Dunga da canção nova postou ultimamente no blog dele, uma oração que veio em seu coração e estão pedindo que todos rezem juntos. Eu como fã e informante da Igreja em meu blog, coloco a vocês a mesma oração e no fim, o link para o blog do Dunga:
"

“ORAÇÃO”

NADA DO QUE POSSA ME ACONTECER

FOGE DO TEU OLHAR Ó MINHA MÃE

POIS NA CRUZ OUVISTE JESUS DIZER “EIS AÍ TEU FILHO”

SEMPRE VOU TE OUVIR QUANDO INTERCEDER

MÃE , SE EU ME PERDI , SE EU ME AFASTEI

POR TUA INTERCESSÃO FOI QUE EU VOLTEI

SÓ TU MÃE PODE IMAGINAR ONDE O FILHO ESTÁ

JAMAIS EU PUDE ME ESCONDER DO TEU OLHAR

MÃE QUE ESPERA , ACOLHE E CONDUZ

DO SEU SIM NASCEU MEU JESUS

NAZARÉ ,BELEM , CANÁ , JERUSALÉM

INTERCEDE AQUI HOJE TAMBÉM

VEM ME VISITAR , VEM ME ENSINAR

A SERVIR COM AMOR , A DIZER MEU SIM

ME ENSINA A ESPERAR , A SILENCIAR

A EM PÉ PERMANECER E A SEU FILHO OBEDECER

AMÉM!!!

FOI O QUE DEUS ME LEVOU A REZAR ESSES DIAS , CREIO QUE VAI VIRAR MUSICA , POR ENQUATO REZEM COMIGO DURANTE UM TEMPO ESSA ORAÇÃO E TESTEMUNHEM COLOCANDO SEU COMENTÁRIO , SERÁ DE MUITA AJUDA PARA MUITOS!!!"


blog do dunga

domingo, 14 de outubro de 2007

TESTEMUNHO DE FÉ DE GUILHERME DE SÁ





Sou filho de mãe solteira. E meu testemunho se baseia na história de um cara que, sempre esperou um Pai.

Me lembro até hoje, quando tinha uns 7 ou oito anos, minha mãe saía com as amigas e eu sempre perguntava: E aí mãe já me arranjou um pai? Era sempre assim que acontecia.

Morei boa parte da infância com meus avós, minha mãe trabalhava muito e acabei morando no sítio com eles. Vou contar a história do único pai que tive: Meu avô.

Seu nome era Nelson (nome que está inserido nos 3 cd`s do Rosa que participei). Trabalhava muito, ele e mais 1 irmão fundaram a Viação Limeirense, hoje riquíssima, começaram com oito peruas. O negócio prosperou bastante, tudo ia bem até que um dia, o irmão dele fez um contrato falso e levou meu avô a vender sua parte por mixaria. Com esse dinheiro meu avô comprou um bar, nesse bar ele aprendeu a beber, e beber muito. Virou alcólatra daqueles violentos. Era um amor de pessoa, mas virava outro quando bebia. Fechou o bar e foi morar no sítio, onde morei lá por um tempo. Presenciei muita coisa ruim, mas foi um grande pai para mim. Eu era o seu xodó. Interessante que, quando minha mãe apareceu grávida, ele me repudiou totalmente, mas o tempo foi passando e quando ela virava as costas pra ir trabalhar ele ia direto pro berço...

O tempo passou e minha mãe finalmente arranjou um “pai” pra mim. Casaram-se no civil e após isso me mudei para Cosmópolis, onde ele morava. No começo até que foi tranqüilo, mas tão cedo minha vida desmorou. Eu já tinha 11 anos. O garoto que morava no sítio foi pra cidade e acabou sendo literalmente o “nerd” da turma. Comecei a criar minha personalidade nesse ambiente e nesse meio começaram minhas primeiras surras. Sempre por motivos ridículos, geralmente nota baixa, se eu tirava um “D” (nota, não média) eu apanhava.

Você não tem noção do que é apanhar de um padrasto, ainda mais da forma que eu apanhava. Sempre com cinto, deitado de bruços, nas pernas e acima de 40 cintadas. Ele contava e fazia eu contar junto.Batia muito forte. Após a surra me fazia vestir um short curto e ir pra educação física marcado pra todo mundo ver.

Minha mãe tinha medo de contar pro meu avô porque a relação deles era desagradável. Com isso me distanciei do meu avô. Até que ele fez seu aniversário de numero 62, se entupiu de comer bolo e o nível de açúcar no sangue subiu muito. Foi internado, caiu na rede pública e voltou muito mal. A última lembrança que tenho dele é horrível. Ele estava na cama, com uma sonda. Minha avó subiu para a cidade para falar com um médico e me deixou encarregado de dar sopa pra ele. A casa era muito grande e as vezes eu tinha medo de ficar sozinho nela, então fui dar a sopa (com medo) dei um pouco pra ele, foi quando ele urinou (pela sonda). Eu senti medo e sem terminar a sopa, sai do quarto (ele estava consciente) e depois disso fui pra casa.

Logo após isso ele foi internado, ficou 11 dias na Unicamp e faleceu. Assim termina a história do único homem que me tratou como um verdadeiro filho. Que batalhou, foi vítima, se perdeu e no seu leito de morte chamou o irmão que nunca havia perdoado, e enfim, perdoou.

Nem entendi o i do te. dia um dos ................................................................................................que havia acontecido, eu tinha apenas 12 anos. Só comecei a entender o que meu avô significara pra mim 6 anos depois, mas essa é outra fase da minha vida.

E vida seguiu seu rumo. Aí situação em casa piorou ainda mais. O meu padrasto entre uma surra e outra inventou de me bater com galho de uma Jabuticabeira que tinha no quintal de casa. Claro que me fazia: escolher qual galho, retirar as folhas e untar com óleo. Só depois executava o que ele chamava de “ofício”. Minha mãe sempre dizia que ele via meu pai na minha figura e isso o deixava enciumado. Se ela tentasse impedir, tomava o dela também.

Todos os dias era obrigado a estudar das 13:30 às 22 horas, não importa o que houvesse, eu deveria ficar olhando pro caderno. Isso durou minha sexta série inteira.

Me tornei um adolescente totalmente tímido. Sem pai (o verdadeiro não me procurava), e sem respeito na escola. Ora, você sabe que um beijo é tudo na vida de um menino de 13, 14 anos. Sendo que quase todos meus amigos já tinham tido algo, eu ficava viajando com o seriado “Anos Incríveis”, aquilo era minha vida, eu queria ser o Kevin Arnold e o que eu mais queira era ter uma Winnie Cooper como namorada e um Paul como amigo. Mas nada disso acontecia. Os amigos que tive tinham 5 anos a menos que eu. O resto me ridicularizava.

Nesse tempo da minha vida, com 13 à 14 anos, eu comecei a furtar coisas. Em casa a gente chegou a passar necessidade por um tempo. E eu encontrei no roubo a solução (lamentável). E gastava tudo em Fliperama... Fui pego várias vezes. A vez que mais marcou foi quando eu entrei na salinha de serventes da escola (eu entrava direto pq lá ficavam as coisas que as pessoas esqueciam) e fucei numa bolsa e roubei o salário inteiro de uma faxineira. Descobriram, apanhei (da minha mãe, porque se meu padrasto soubesse eu iria fritar), aprendi e fui parando. Mas ainda sobrava a lembrança: Eu era um nada.

Na época eu tinha dentes muito tortos, aparelho dental era muito caro. E com toda minha “moral” perante os “amigos”, sem a aparência ajudar muito, eu comecei a ir para a casa da minha avó Lúcia (esposa do avô Nelson), porque queria escapar do Eliseu (meu padrasto). Eles já tinham tido meu irmão Nicholas há 3 anos e eu já havia caído um pouco no esquecimento. É normal quando se tem um filho novo, ele precisa de cuidados e tudo mais. Comecei a ser um pouco ouvido, frenquentei por muito tempo o grupo de jovens JUCA em Artur Nogueira, de lá saiu a minha primeira banda, o Hohenzollern. (embora eu cantasse desde o 10 anos na Matriz de Cosmópolis) Isso foi tudo! Agradecia a Deus todos os dias pela banda. Assim chamei um pouco a atenção da galera da minha classe, não existia muitas bandas na época e acabei sendo respeitado. Foi uma revolução...

O tempo foi passando, as surras foram diminuindo, o respeito foi crescendo (muito aos poucos), aconteceu o 1º beijo... E continuava sem pai...

Já tinha 16 anos, bastante afastado da igreja, já havia freqüentado uns 8 retiros e nada, comecei a andar com uma galera da pesada. Virei fã de Metal, descobri o Iron Maiden. Mas não me envolvi nem com bebidas nem com drogas porque tinha medo do meu padrasto. Muito menos com cigarro, eu morria de nojo, os dois em casa fumavam muito (minha mãe parou há muito tempo). Eu aprendi a tocar violão. Esse foi o marco da música na vida. Tanto que repeti de ano na escola de tanto pular o muro pra ficar arranhando as cordas (estava no 1º ano do 2º colegial). Costumo dizer que esse foi o único ano que eu realmente aprendi algo com a escola, o ano que eu bombei. (que não sirva de exemplo, porque não é). Nunca fui bom aluno.

Por incrível que pareça eu não apanhei. Eu já estava mais velho e acho que ele já estava bastante satisfeito. Me mudei para casa da minha avó no ano seguinte: 1997. Comecei a cantar num grupo de oração de bairro, e lá havia uma pregadora muito boa. Era uma mulher de Campinas, seu nome é Darci. Ela foi um anjo para mim em todos os sentidos. Foi ela quem me levou para o retiro que me converti e FOI ELA quem levou minha fita de inscrição para o Rosa. Coincidentemente (ou providentemente) ela é tia do Eduardo Faro. Ela é a grande responsável por eu estar onde estou. Claro que pulei uma grande parte da história, pois a entrada no Rosa foi em 2001.

Desse pulo, o que vale realmente contar? Vale dizer que, larguei tudo que me afastava de Deus, que comecei uma obra maravilhosa com uma comunidade de jovens (Profetas do Amor) e que realmente me sentia realizado. Uma curiosidade: Eu me converti porque não fui suficientemente capaz de beijar uma menina que estava muito a fim de mim. Meu primo foi e pegou meu lugar. Isso foi o estopim. Duas horas depois houve uma Efusão no Espírito e comecei chorar feito louco. Me converti e meu primo se converteu com minhas lágrimas.

O ano era 1998, final de outubro e eu já tinha 17 anos. Tudo ia ótimo, até que um dia recebi uma ligação: Era meu pai verdadeiro, querendo me conhecer. Foi o dia mais feliz da minha vida. Passamos um mês muito, muito bom. Ponto.

Porque, no dia do meu aniversário ele não me ligou, antes do Natal não me ligou. Então no Reveillon, dia 1º de Janeiro de 1999 foi o último dia que eu vi ele e minhas irmãs. Eu fui renegado de novo, agora pelo meu próprio pai. Isso doeu muito, muito. Voltei pra Cosmópolis, minha mãe havia descido para a praia. E eu fiquei numa praça, estagnado, imóvel, até as 5 da manhã... Eu não acreditava naquilo. Foi o pior dia da minha vida e eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo.

Após isso, tentei falar com ele muitas vezes, mas nunca mais consegui.

Com Deus ao meu lado (se Deus é por nós...) dei a volta por cima. Fui muito bem sucedido em tudo. No namoro, no trabalho, na comunidade, na família, em tudo...

E entrei no grande propósito da minha vida, o Rosa de Saron. A partir daí a maioria conhece.

Hoje, minha mãe se separou do Eliseu. Ele virara alcólatra e havia se tornado violento com ela e com meu irmão, e ela repleta de razão, se cansou.

Hoje, meu pai, Rogério, que quase morreu de infarto há 3 anos atrás, recebeu uma intimação da justiça. Vai ter que fazer DNA. Eu esperei com a maior das calmas a tempestade toda acabar e agora enfim, eu processo ele, não com ódio ou raiva, muito menos vingança, mas sabendo que existe uma justiça e eu faço questão que ele saiba que o filho que ele está perdendo é legitimamente dele.

Moral da história: Se minha mãe sequer pensasse em aborto (pq não pensou) eu não existiria. Já que eu existo, então essa é minha história: Eu tive tudo nessa vida para ser um marginal, um alcoólatra, no mínimo um cara depressivo.. Mas é como diz a música: Quem me segurou foi Deus com seu amor de Pai. E eu cantei isso por anos.

E a grande lógica: Foi provado por A + B e eu demorei muito pra entender. Deus é o grande, imenso e presente, Pai da minha vida.

domingo, 7 de outubro de 2007

O Mundo

O mundo não é igual, o critério que o mundo usa é para resolver os problemas do mundo.

Os problemas que ele mesmo cria, só pra resolver depois. E a sorte faz parte do mundo, e é rolada num dado. logo você não vai resolver o seu problema, eu não vou resolver o seu problema, o seu problema não vai se resolver. O mundo vai resolver o seu problema.

Se ele julgar necessário pra satisfazer o ego próprio é claro! Daí se eu resolver o seu problema, não foi porque eu quis ou eu consegui, mas porque o mundo quis que seu problema fosse resolvido. Logo você vive para ver o mundo viver, e jogar seu jogo egoista sozinho! Você vive para fazer o mundo feliz sendo parte do jogo dele!

Você não vive, o mundo vive você. O mundo não se enxerga, ele precisa se ver, ele é egoísta lembra?

Como eu disse lá em cima, ele não é igual pra todos! Porque todos não existem. o que existe é o mundo e ele cria objetos para se aparecer. o mundo precisa conversar com ele mesmo, ele usa os diferentes objetos que ele criou pra fazer isso. na verdade o que você está lendo não é eu o lord que teclou, assim como não é você que está lendo. Na verdade é o mundo falando consigo mesmo. Outro exemplo disso é que você foi criado pelo mundo e seus pais nada mais são do que objetos criados pelo mundo que pensa você ter eles vontade própria, mas isso você não pode garantir, porque não pode entrar na mente deles pra ver por dentro como funciona! Então assume-se que o mundo faz você pensar que eles te criaram. mas o mundo usa deles pra conversar com você, ou seja, pra conversar com o próprio mundo.