sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Cavaleiros da Távola Redonda (versão 1.1) Destrinchando mais a classe

Aqui segue a tabela inicial de um Cavaleiro na Távola Redonda, tal como eu idealizei inicialmente:

Obs.: a releitura que fiz, não corresponde aos códigos do cavaleiro, como por exemplo Thomas Mallory apresenta em seu livro. Por isso mesmo, trato esta como uma releitura do meu modo de ver a Távola Redonda, dando ênfase ao apelido carinhoso que adotei (rsrs) de Novo Cavaleiro Britânico.

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Descrição: Além das milícias submetidas aos patronos locais, cada reino costuma ter sua própria armada real, constituindo-se em mais de um exército. Cavaleiros que servem diretamente a um lorde se reúnem em tradições, a fidelidade ao patrono ainda permanece acima das tradições. A távola redonda é uma tradição reunindo cavaleiros de todo o grande reino, que foram convidados pelo próprio grande rei a se incorporar na mesma. Ela possui seus próprios maneirismos, visão, missão e honra. Alguns de seus membros são comandantes de tropas reais de alguns reinos, sobre tudo de Logres, ou ainda alto-nobres ou reis. Esta é uma elite formada pelos melhores cavaleiros do Grande Reino. A milícia local tem missão de proteger os britânicos e manter a ordem na sua área de atuação. Mas quando elas não dão contas, apelam ajuda para a armada de seu reino. E quando a armada não dá conta, aí é a vez da Távola Redonda, estes estão comprometidos a ajudar a proteger os britânicos. Com um pouco de sorte, é possível achar mais de um cavaleiro num reino que está disposto a ajudar. O verdadeiro herói é provado num teste muito difícil para ser aceito entre os melhores, provando um feito digno de glória e treinamento extenso para os mais diversos tipos de situações e problemas. Preparados para o combate, para a guerra, treinados para não serem torturados, para tolerarem o cansaço e superarem qualquer barreira física. Na távola redonda se aprende que o bom guerreiro não combate apenas com força, mas com a inteligência, sendo provado a táticas, movimentos rápidos e furtivos, além de outras habilidades. É, não é fácil ser membro da Távola Redonda. Tem que ser forte para honrar a mesa onde todos os cavaleiros e monarcas são iguais ao Grande Rei.

Especial: Para se juntar a esta tradição, é necessário antes que o personagem seja convidado pelo próprio Grande Rei e feito um treinamento especial de um ano com um cavaleiro da távola redonda.

Requerimentos: 1 feito de glória, base de ataque +5, combate montado, vontade de ferro, reflexos rápidos, tolerância, foco em pericia (conhecimentos: táticos),foco em arma, cavalgar 4 graduações, conhecimento (velha britânia ou nobreza) 1 graduação, conhecimento táticos +8, esconder-se +12, furtividade +12, operar mecanismos +8.

Nível ataque fort ref vont Habilidades

1 +1 +2 +1 +1 +1Def, Reconhecimento,

foco em pericia aprimorada

2 +2 +3 +2 +2 +1 Def, ataque furtivo+1d6,

3 +3 +3 +2 +2 +1Def, bônus de tradição,

4 +4 +4 +2 +2 +1 Def, reputação+1

5 +5 +4 +3 +3 Fantasma, bônus de tradição

6 +6 +5 +3 +3 Talento adicional,

sucesso decisivo aprimorado

7 +7 +5 +3 +3 bônus de tradição

8 +8 +6 +4 +4 talento adicional, ataque furtivo+2d6

9 +9 +6 +4 +4 renome lendário, Foco em perícia aprimorada

10 +10 +7 +4 +4 talento adicional, Apoio Tático

Perícias de classe: acrobacia, arte da fuga, cavalgar, conhecimento (nobreza, velha Bretanha), adestrar animais, diplomacia, escalar, esonder-se, intimidar, sobrevivência, saltar, ouvir, observar, procurar, furtividade, natação e blefar.

Perícias por nível: 5+ mod. Int.

Foco em Perícia aprimorada:no primeiro e no nono nível, o personagem designa uma perícia que já tenha escolhido para ser afetada pela habilidade. O bônus será +4 ao invés de +3. (nota: outras classes podem pegar esta habilidade como talento, devendo ter foco em perícia e estar no mínimo no 5º nível como requisito).

Fantasma: o cavaleiro da távola redonda foi treinado entre várias coisas para se posicionar taticamente, utilizando técnicas de guerrilha e agindo sorrateiramente em território inimigo numa missão especial, de guerra ou resgate. Em termos de jogo, ele adiciona o nível de classe dividido por dois e arredondado para baixo, nos testes: esconder-se, furtividade, arte da fuga e operar mecanismos.

Apoio Tático: como ação de ataque o cavaleiro pode fornecer apoio tático a um único aliado (mas não ele mesmo), dentro de seu alcance de visão e voz. OU, como uma ação de rodada completa, o cavaleiro fornece apoio tático para todos os seus aliados (incluindo ele mesmo) dentro do alcance de sua visão e voz.


Este apoio fornece um bônus de competência nas jogadas de ataque, ou um bônus de esquiva para sua Defesa (à escolha do cavaleiro). Esse bônus é igual ao modificador de Inteligência do Cavaleiro (no mínimo +1), e dura um número de rodadas igual à metade do nível do cavaleiro nesta classe, arredondado para baixo.

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As regras acima são para o sistema d20.

Inicialmente este foi um upgrade da classe cavaleiro original da trilogia Crônicas de Avalon do autor Pedro Borges. Devido a algumas críticas feitas pelo próprio autor, resolvi fazer uma readaptação da classe, consertando alguns pontos que ficaram um tanto exagerados. Têm-se início então ao Cavaleiro da Távola Redonda versão 1.1

Indiscutívelmente a Távola Redonda possui os melhores lutadores, e como está no texto descrição recriado por mim e baseado no original, quando a armada de elite de um reino não resolve um confronto, pede-se ajuda então a Távola Redonda. Um detalhe também é que a Távola Redonda na lenda, tem capacidade para 150 cavaleiros. Parti então de dois principios para criar a classe:

1- Mais de 150 caveleiros numa tradição tão conceituada como esta daria merda, e ficaria “grande demais” para ser administrada, ou fugiria do propósito inicial (que são formar uma tradição com os melhores cavaleiros reconhecido pelo Grande Rei).

2- O treinamento é tão intenso, que para ser reconhecido deve ser treinado por pelo menos um cavaleiro da Tradição e reconhecido pelo Grande Rei, como diz o requisito. E na ambição de se ter o exercito perfeito, eles são passados a provas sobre-humanas onde nenhum outro cavaleiro de toda a Bretanha sonhou. Não é um desejo se tornar cavaleiro, mas sim um objetivo de vida. Por isso este número dificilmente atinge o “150”.

Esta foi a minha primeira releitura da classe e obra original. Note que aqui, eles já se organizam para pré-selecionar os que têm o perfil do “novo cavaleiro da távola redonda” (sugerido por mim ), só para depois ser reconhecido por Artorius.

Os cavaleiros originais ficaram muito mais fortes que antes se tornando verdadeiras lendas vivas onde, fazem parte de verdadeiras campanhas de poder muito elevado, quase atingindo o épico (nível 21 no sistema d20). Parte do principio que os cavaleiros originais têm todos os requisitos, sofrendo upgrade de nível (óbvio).

Se o cidadão não tiver este objetivo fixo em sua mente desde a sua juventude, se devotando a se tornar membro desta cavalaria, ele NUNCA atingirá este nível de excelência. Pois a excelência é para todos. E da Bretanha inteira, com uma população considerável, apenas 150 fazerem parte, é algo louvável.

Assim em sua essência todo o cavaleiro é fiel ao estilo de vida adotado por esta tradição, visto que o cara foi preparado desde criança para isso. Por isso a távola redonda é quase incorruptível.

O guerreiro ou personagem que quer entrar pra esta classe (uma das mais cobiçadas), deve ter em mente, que estes são cavaleiros diferenciados dos demais [eles não são apenas bons em artes da guerra, como os simples guerreiros ou cavaleiros comuns], pois utilizam de estratégia e apresentam um lado um tanto mais tático onde na história original não demonstra. Aqui o cavaleiro além de ser comprometido a ajudar o cidadão britânico, ele é preparado para resgate de tropas (as vezes as melhores do reino), missões impossíveis, onde combater com estilo e matar com precisão e dignidade faz diferença numa guerra de escalas gigantescas. Conclui-se nesta parte que o novo cavaleiro que recriei, foi treinado para resolver problemas complexos e apresentam uma evolução muito grande se comparado a outros de sua época. E eles são polivalentes.

Mesmo mantendo sua honra, o dever de proteger o povo inocente, dos saxões sedentos por vingança, ou os selvagens pictos é muito maior, fazendo com que eles utilizem técnicas de luta parecidas com a de outras classes do sistema d20, afim de formar uma máquina de combate excelente.

Por isso ele é provado na Tolerância (como ranger possui), ou na Vontade de ferro (para não entregar o ouro ao bandido quando for capturado, ou ainda reflexos rápidos (para não ser capturado). A Bretanha nesta época está num período de tensão onde o mínimo sinal é o estopim para a explosão de uma guerra de proporções inimagináveis (Escotos irlandeses, pictos e saxões, além dos sempre imprevisíveis nórdicos Vikings), sem mencionar o conflito Igreja e Cultos Antigos. O futuro já reserva inevitávelmente uma guerra constante em todas as partes da Bretanha, e é por isso que os sobreviventes da Távola Redonda, pretendem reconstituir a mesa completa com seus 150 novos defensores e começam a treinar seus discipulos com treinamentos sobrehumanos e de nível tático-estratégico incomparável.
Sim, com estas regras um guerreiro puro só pode se transformar num Cavaleiro deste porte em níveis um tanto elevados, mas isso reflete a polivalência da távola que quis transmitir. O que iguala as outras classes de personagens, oportunidades de se tornarem cavaleiros também, sem ter desvantagem de nível com relação ao guerreiro. Tornando assim, a praticamente quase todas as classes serem favorecidas a se tornarem Cavaleiros a longo prazo.

O foco em perícia conhecimentos táticos é exigido, pois eles adquirem em seu treinamento (por motivos descritos acima). Assistindo ao ultimo filme criado sobre a lenda: Rei Arthur, onde uma abordagem mais histórica é feita, percebi que cada cavaleiro em específico é “bom” num tipo de arma, ou apresenta uma arma preferida, por isso achei prudente um requisito de foco em arma.

A modificação vai na perícia conhecimentos táticos, onde agora passa a ser +4 como requisito. Ela se torna indispensável na minha releitura de novo cavaleiro britânico. Temos também uma redução ao requisito esconder-se e furtividade, onde passa a ser +8.

Porque um cavaleiro teria isso? Se faz necessário?

Veja bem, qual a chance de 150 cavaleiros atacarem um exercito de 5000 frontalmente e vencerem? Qual a diferença de 150 cavaleiros da Távola Redonda atacarem 5000 guerreiros do exercito inimigo e vencerem?

Aí está, por mais níveis e heróicos que sejam estes cavaleiros, eles nunca venceriam. Mas do ponto de vista lendário, seria um feito palpável. E como mesclar isso com a excelente modificação de regras propostas em Crônicas de Avalon? Lembrando que se têm combates mais realistas nestas modificações propostas na trilogia.

Uma resposta que pensei, foi a célebre tática de divisão e conquista. Atacar diversas partes separadas e com um respaldo técnico elevado contra o inimigo, adquirindo assim efeito surpresa e tudo mais, derrotando aos poucos e enfraquecendo as bases. Assim quando cada pequena parte tiver sido derrotada, o Todo caiu. Não é bem guerrilha, mas o principio de Napoleão mesmo! ^^

Meu grupo quando desenvolveu o novo Cavaleiro Britânico, pensou em elementos como este, fazendo sentido usarem da furtividade e esconder-se. E como foi dito no começo, entre as missões de guerras eles enfrentam variados desafios, e também recebem preparação para lidarem com eventuais mecanismos ou armadilhas em seu percurso. Tendo uma alteração no requisito Operar Mecanismos para +4.

A lista de perícias de classe foi corrigida com algumas pericias que esqueci de incluir:

Perícias de classe: acrobacia, adestrar animais, arte da fuga, cavalgar, conhecimento (nobreza, velha Bretanha), diplomacia, escalar, esconder-se, furtividade, intimidar, natação, ouvir, observar, operar mecanismos, procurar, saltar, sobrevivência, e blefar.

Perícias por nível: 5+ mod. Int.

Se faz necessário tantos recursos de subterfúgio na minha releitura, pelo principio de divisão e conquista que defendi tanto no trecho acima. Reforço também que não são simples guerreiros, mas estrategistas de elite por isso os pontos de perícia ganhos são um tanto elevados.

Quanto a tabela de progressão da classe, a nova ficou assim:

Nível ataque fort ref vont Habilidades

1 +1 +2 +1 +1 +1Def, Reconhecimento,

foco em pericia aprimorada

2 +2 +3 +2 +2 +1 Def, ataque furtivo+1d6,

3 +3 +3 +2 +2 +1Def, bônus de tradição,

4 +4 +4 +2 +2 +1 Def

5 +5 +4 +3 +3 Fantasma, bônus de tradição

6 +6 +5 +3 +3 Talento adicional,

sucesso decisivo aprimorado

7 +7 +5 +3 +3 bônus de tradição

8 +8 +6 +4 +4 talento adicional, ataque furtivo+2d6

9 +9 +6 +4 +4 renome lendário

10 +10 +7 +4 +4 talento adicional, Apoio Tático

Seguindo a dica do autor do Crônicas, retirei o bônus de reputação, e também para reduzir a carga de dois benefícios por nível, alguns bônus foram retirados como o segundo foco em perícia aprimorado. Este novo talento que propuz, optei por manter ainda um no primeiro nível, para aumentar o bônus de conhecimentos táticos, já adquirido em foco em pericia (que é requisito de classe).

Assim a classe está um pouco mais equilibrada do que antes, e não retirei a tabela de resistencia forte, ou ao menos diminui os pontos de pericia. Acredito que mesmo a longo prazo não seja cause nenhum efeito negativo no jogo e este se manterá saudável, até mesmo porque a classe recebe muitos benefícios comparadas as outras, mas também é muito mais exigente do que qualquer classe já criada, o que é reforçado com o requisito de glória. Toda ela se torna mais coerente e bem explicada agora, desde os requisitos até os benefícios e o destrinchamento que fiz da minha releitura desta classe que fiz para o jogo e que considero uma das mais interessantes.

Assim os novos requisitos ficaram:

Especial: Para se juntar a esta tradição, é necessário antes que o personagem seja convidado pelo próprio Grande Rei e feito um treinamento especial de um ano com um cavaleiro da távola redonda.

Requerimentos: 1 feito de glória, base de ataque +5, combate montado, vontade de ferro, reflexos rápidos, tolerância, foco em pericia (conhecimentos: táticos),foco em arma, cavalgar 4 graduações, conhecimento (velha britânia ou nobreza) 1 graduação, conhecimento táticos +4, esconder-se +8, furtividade +8, operar mecanismos +4.

Concluindo a sim o conserto feito na Távola redonda.

Nota: um guerreiro puro, consegue atingir todos os requisitos com um nível completo mínimo de:7. Pegando ela então no oitavo nível de personagem. Considerando que ele tenha Destreza e Inteligência mínima de 14. (pericia ficaria 4x4 no primeiro nível + 4 a cada nível de guerreiro). Dando 40 pontos de pericias no quinto nível com uma quantidade necessária de: 32 para comprar perícias de outra classe. Sobrando pontos para comprar graduações nos outros requisitos e um mínimo pra gastar em outras pericias a sua escolha.

Nota II: para customizar um personagem guerreiro puro, ele precisaria de um ou mais níveis, a tratar de perícias. Ele adquire todos os talentos necesários já no quinto nível. Tendo possibilidade de escolhas diferenciadas no sétimo nível.


Nota III: Do ponto de vista prático de jogo os personagens não se tornam parecidos, porque entra aspectos como tendências, comportamentos e aparencia (personalidade) que são muito mais fortes, pelo menos na minha mesa de jogo, aliada ao fator de cada jogador gostar de armas diferenciadas e adotarem táticas de luta também diferenciadas, sem contar a interpretação. Com o delay de 2 níveis entre o requisito de talentos e pericias, mínimas calculados acima, há ainda de diferenciar um alguns talentos entre si. Lembrando que estou partindo da hipótese criar um guerreiro puro a se tornar cavaleiro. Não fazendo mix de ranger, ladrão ou outro, proporcionando um personagem multiclasse, que viraria cavaleiro sem grandes dificuldades (lê-se sem precisar pegar níveis superior a 7). Em uma mesa onde a interpretação é priorizada, não haverá personagems “parecidos demais”.

Agradecimentos a Pedro Borges, pela excelente trilogia criada e a atenção dedicada a analisar a classe, bom como a dicas dadas e as críticas construtivas. E também à minha mesa de jogo (lê-se meus amigos jogadores rpgistas) onde rolamos a quase dois anos algumas campanhas de Crônicas de Avalon.

Classe de Prestígio - Cavaleiro da Távola Redonda

Como RPG ficou muito votado na enquete, como primeira matéria exclusiva de suporte ao RPG no meu blog, estou postando uma classe de Prestígio: O cavaleiro da Távola Redonda.
Muito boa e recomendada a quem joga nos cenários Arturianos. Com um pouco de criatividade pode ser adaptada a outros cenários. Abaixo segue a descrição da classe:

Descrição: Além das milícias submetidas aos patronos locais, cada reino costuma ter sua própria armada real, constituindo-se em mais de um exército. Cavaleiros que servem diretamente a um lorde se reúnem em tradições, a fidelidade ao patrono ainda permanece acima das tradições. A távola redonda é uma tradição reunindo cavaleiros de todo o grande reino, que foram convidados pelo próprio grande rei a se incorporar na mesma. Ela possui seus próprios maneirismos, visão, missão e honra. Alguns de seus membros são comandantes de tropas reais de alguns reinos, sobre tudo de Logres, ou ainda alto-nobres ou reis. Esta é uma elite formada pelos melhores cavaleiros do Grande Reino. A milícia local tem missão de proteger os britânicos e manter a ordem na sua área de atuação. Mas quando elas não dão contas, apelam ajuda para a armada de seu reino. E quando a armada não dá conta, aí é a vez da Távola Redonda, estes estão comprometidos a ajudar a proteger os britânicos. Com um pouco de sorte, é possível achar mais de um cavaleiro num reino que está disposto a ajudar. O verdadeiro herói é provado num teste muito difícil para ser aceito entre os melhores, provando um feito digno de glória e treinamento extenso para os mais diversos tipos de situações e problemas. Preparados para o combate, para a guerra, treinados para não serem torturados, para tolerarem o cansaço e superarem qualquer barreira física. Na távola redonda se aprende que o bom guerreiro não combate apenas com força, mas com a inteligência, sendo provado a táticas, movimentos rápidos e furtivos, além de outras habilidades. É, não é fácil ser membro da Távola Redonda. Tem que ser forte para honrar a mesa onde todos os cavaleiros e monarcas são iguais ao Grande Rei.

Especial: Para se juntar a esta tradição, é necessário antes que o personagem seja convidado pelo próprio Grande Rei e feito um treinamento especial de um ano com um cavaleiro da távola redonda.

Requerimentos: 1 feito de glória, base de ataque +5, combate montado, vontade de ferro, reflexos rápidos, tolerância, foco em pericia (conhecimentos: táticos),foco em arma, cavalgar 4 graduações, conhecimento (velha britânia ou nobreza) 1 graduação, conhecimento táticos +8, esconder-se +12, furtividade +12, operar mecanismos +8.

Nível ataque fort ref vont Habilidades
1 +1 +2 +1 +1 +1Def, Reconhecimento, foco em pericia aprimorada
2 +2 +3 +2 +2 +1 Def, ataque furtivo+1d6,
3 +3 +3 +2 +2 +1Def, bônus de tradição,
4 +4 +4 +2 +2 +1 Def, reputação+1
5 +5 +4 +3 +3 Fantasma, bônus de tradição
6 +6 +5 +3 +3 Talento adicional,sucesso decisivo aprimorado
7 +7 +5 +3 +3 bônus de tradição
8 +8 +6 +4 +4 talento adicional, ataque furtivo+2d6
9 +9 +6 +4 +4 renome lendário, Foco em perícia aprimorada
10 +10 +7 +4 +4 talento adicional, Apoio Tático

Perícias de classe: acrobacia, arte da fuga, cavalgar, conhecimento (nobreza, velha Bretanha), adestrar animais, diplomacia, escalar, esonder-se, intimidar, sobrevivência, saltar, ouvir, observar, procurar, furtividade, natação e blefar.

Perícias por nível: 5+ mod. Int.

Foco em Perícia aprimorada:no primeiro e no nono nível, o personagem designa uma perícia que já tenha escolhido para ser afetada pela habilidade. O bônus será +4 ao invés de +3. (nota: outras classes podem pegar esta habilidade como talento, devendo ter foco em perícia e estar no mínimo no 5º nível como requisito).

Fantasma: o cavaleiro da távola redonda foi treinado entre várias coisas para se posicionar taticamente, utilizando técnicas de guerrilha e agindo sorrateiramente em território inimigo numa missão especial, de guerra ou resgate. Em termos de jogo, ele adiciona o nível de classe dividido por dois e arredondado para baixo, nos testes: esconder-se, furtividade, arte da fuga e operar mecanismos.

Apoio Tático: como ação de ataque o cavaleiro pode fornecer apoio tático a um único aliado (mas não ele mesmo), dentro de seu alcance de visão e voz. OU, como uma ação de rodada completa, o cavaleiro fornece apoio tático para todos os seus aliados (incluindo ele mesmo) dentro do alcance de sua visão e voz.

Este apoio fornece um bônus de competência nas jogadas de ataque, ou um bônus de esquiva para sua Defesa (à escolha do cavaleiro). Esse bônus é igual ao modificador de Inteligência do Cavaleiro (no mínimo +1), e dura um número de rodadas igual à metade do nível do cavaleiro nesta classe, arredondado para baixo.