sábado, 11 de agosto de 2007

Ao Menos, Obrigado

Segue a primeira poesia do blog:

Ao Menos, Obrigado.

Caminhando numa destas ruas escuras,

já neste final de noite onde tudo está quieto, parado

A mesma boemia de sempre.

Bares abrindo para suprir as necessidades dos moradores,

bares noturnos fechando, após mais uma noite de lucro.

E ali está ele, trafegando em meio às latas de lixo,

nas quebradas, nos becos,

sem saber o que fazer, sem chão, sem céu,

apenas trocando os passos, olhando para baixo e pensando

naqueles dias anteriores que outrora foram áureos.

Onde eles viveram juntos poucos momentos, porém intensos

onde tudo estava perfeito, e agora há apenas vazio.

onde antes era dia, era sol

e hoje a noite já não quer mais cessar.

Antes ela estava presente,

agora ela partiu

desapareceu sem dizer:

Ao menos, obrigado.

lordtiago

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