sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Cavaleiros da Távola Redonda (versão 1.1) Destrinchando mais a classe

Aqui segue a tabela inicial de um Cavaleiro na Távola Redonda, tal como eu idealizei inicialmente:

Obs.: a releitura que fiz, não corresponde aos códigos do cavaleiro, como por exemplo Thomas Mallory apresenta em seu livro. Por isso mesmo, trato esta como uma releitura do meu modo de ver a Távola Redonda, dando ênfase ao apelido carinhoso que adotei (rsrs) de Novo Cavaleiro Britânico.

********************************

Descrição: Além das milícias submetidas aos patronos locais, cada reino costuma ter sua própria armada real, constituindo-se em mais de um exército. Cavaleiros que servem diretamente a um lorde se reúnem em tradições, a fidelidade ao patrono ainda permanece acima das tradições. A távola redonda é uma tradição reunindo cavaleiros de todo o grande reino, que foram convidados pelo próprio grande rei a se incorporar na mesma. Ela possui seus próprios maneirismos, visão, missão e honra. Alguns de seus membros são comandantes de tropas reais de alguns reinos, sobre tudo de Logres, ou ainda alto-nobres ou reis. Esta é uma elite formada pelos melhores cavaleiros do Grande Reino. A milícia local tem missão de proteger os britânicos e manter a ordem na sua área de atuação. Mas quando elas não dão contas, apelam ajuda para a armada de seu reino. E quando a armada não dá conta, aí é a vez da Távola Redonda, estes estão comprometidos a ajudar a proteger os britânicos. Com um pouco de sorte, é possível achar mais de um cavaleiro num reino que está disposto a ajudar. O verdadeiro herói é provado num teste muito difícil para ser aceito entre os melhores, provando um feito digno de glória e treinamento extenso para os mais diversos tipos de situações e problemas. Preparados para o combate, para a guerra, treinados para não serem torturados, para tolerarem o cansaço e superarem qualquer barreira física. Na távola redonda se aprende que o bom guerreiro não combate apenas com força, mas com a inteligência, sendo provado a táticas, movimentos rápidos e furtivos, além de outras habilidades. É, não é fácil ser membro da Távola Redonda. Tem que ser forte para honrar a mesa onde todos os cavaleiros e monarcas são iguais ao Grande Rei.

Especial: Para se juntar a esta tradição, é necessário antes que o personagem seja convidado pelo próprio Grande Rei e feito um treinamento especial de um ano com um cavaleiro da távola redonda.

Requerimentos: 1 feito de glória, base de ataque +5, combate montado, vontade de ferro, reflexos rápidos, tolerância, foco em pericia (conhecimentos: táticos),foco em arma, cavalgar 4 graduações, conhecimento (velha britânia ou nobreza) 1 graduação, conhecimento táticos +8, esconder-se +12, furtividade +12, operar mecanismos +8.

Nível ataque fort ref vont Habilidades

1 +1 +2 +1 +1 +1Def, Reconhecimento,

foco em pericia aprimorada

2 +2 +3 +2 +2 +1 Def, ataque furtivo+1d6,

3 +3 +3 +2 +2 +1Def, bônus de tradição,

4 +4 +4 +2 +2 +1 Def, reputação+1

5 +5 +4 +3 +3 Fantasma, bônus de tradição

6 +6 +5 +3 +3 Talento adicional,

sucesso decisivo aprimorado

7 +7 +5 +3 +3 bônus de tradição

8 +8 +6 +4 +4 talento adicional, ataque furtivo+2d6

9 +9 +6 +4 +4 renome lendário, Foco em perícia aprimorada

10 +10 +7 +4 +4 talento adicional, Apoio Tático

Perícias de classe: acrobacia, arte da fuga, cavalgar, conhecimento (nobreza, velha Bretanha), adestrar animais, diplomacia, escalar, esonder-se, intimidar, sobrevivência, saltar, ouvir, observar, procurar, furtividade, natação e blefar.

Perícias por nível: 5+ mod. Int.

Foco em Perícia aprimorada:no primeiro e no nono nível, o personagem designa uma perícia que já tenha escolhido para ser afetada pela habilidade. O bônus será +4 ao invés de +3. (nota: outras classes podem pegar esta habilidade como talento, devendo ter foco em perícia e estar no mínimo no 5º nível como requisito).

Fantasma: o cavaleiro da távola redonda foi treinado entre várias coisas para se posicionar taticamente, utilizando técnicas de guerrilha e agindo sorrateiramente em território inimigo numa missão especial, de guerra ou resgate. Em termos de jogo, ele adiciona o nível de classe dividido por dois e arredondado para baixo, nos testes: esconder-se, furtividade, arte da fuga e operar mecanismos.

Apoio Tático: como ação de ataque o cavaleiro pode fornecer apoio tático a um único aliado (mas não ele mesmo), dentro de seu alcance de visão e voz. OU, como uma ação de rodada completa, o cavaleiro fornece apoio tático para todos os seus aliados (incluindo ele mesmo) dentro do alcance de sua visão e voz.


Este apoio fornece um bônus de competência nas jogadas de ataque, ou um bônus de esquiva para sua Defesa (à escolha do cavaleiro). Esse bônus é igual ao modificador de Inteligência do Cavaleiro (no mínimo +1), e dura um número de rodadas igual à metade do nível do cavaleiro nesta classe, arredondado para baixo.

*****************************

As regras acima são para o sistema d20.

Inicialmente este foi um upgrade da classe cavaleiro original da trilogia Crônicas de Avalon do autor Pedro Borges. Devido a algumas críticas feitas pelo próprio autor, resolvi fazer uma readaptação da classe, consertando alguns pontos que ficaram um tanto exagerados. Têm-se início então ao Cavaleiro da Távola Redonda versão 1.1

Indiscutívelmente a Távola Redonda possui os melhores lutadores, e como está no texto descrição recriado por mim e baseado no original, quando a armada de elite de um reino não resolve um confronto, pede-se ajuda então a Távola Redonda. Um detalhe também é que a Távola Redonda na lenda, tem capacidade para 150 cavaleiros. Parti então de dois principios para criar a classe:

1- Mais de 150 caveleiros numa tradição tão conceituada como esta daria merda, e ficaria “grande demais” para ser administrada, ou fugiria do propósito inicial (que são formar uma tradição com os melhores cavaleiros reconhecido pelo Grande Rei).

2- O treinamento é tão intenso, que para ser reconhecido deve ser treinado por pelo menos um cavaleiro da Tradição e reconhecido pelo Grande Rei, como diz o requisito. E na ambição de se ter o exercito perfeito, eles são passados a provas sobre-humanas onde nenhum outro cavaleiro de toda a Bretanha sonhou. Não é um desejo se tornar cavaleiro, mas sim um objetivo de vida. Por isso este número dificilmente atinge o “150”.

Esta foi a minha primeira releitura da classe e obra original. Note que aqui, eles já se organizam para pré-selecionar os que têm o perfil do “novo cavaleiro da távola redonda” (sugerido por mim ), só para depois ser reconhecido por Artorius.

Os cavaleiros originais ficaram muito mais fortes que antes se tornando verdadeiras lendas vivas onde, fazem parte de verdadeiras campanhas de poder muito elevado, quase atingindo o épico (nível 21 no sistema d20). Parte do principio que os cavaleiros originais têm todos os requisitos, sofrendo upgrade de nível (óbvio).

Se o cidadão não tiver este objetivo fixo em sua mente desde a sua juventude, se devotando a se tornar membro desta cavalaria, ele NUNCA atingirá este nível de excelência. Pois a excelência é para todos. E da Bretanha inteira, com uma população considerável, apenas 150 fazerem parte, é algo louvável.

Assim em sua essência todo o cavaleiro é fiel ao estilo de vida adotado por esta tradição, visto que o cara foi preparado desde criança para isso. Por isso a távola redonda é quase incorruptível.

O guerreiro ou personagem que quer entrar pra esta classe (uma das mais cobiçadas), deve ter em mente, que estes são cavaleiros diferenciados dos demais [eles não são apenas bons em artes da guerra, como os simples guerreiros ou cavaleiros comuns], pois utilizam de estratégia e apresentam um lado um tanto mais tático onde na história original não demonstra. Aqui o cavaleiro além de ser comprometido a ajudar o cidadão britânico, ele é preparado para resgate de tropas (as vezes as melhores do reino), missões impossíveis, onde combater com estilo e matar com precisão e dignidade faz diferença numa guerra de escalas gigantescas. Conclui-se nesta parte que o novo cavaleiro que recriei, foi treinado para resolver problemas complexos e apresentam uma evolução muito grande se comparado a outros de sua época. E eles são polivalentes.

Mesmo mantendo sua honra, o dever de proteger o povo inocente, dos saxões sedentos por vingança, ou os selvagens pictos é muito maior, fazendo com que eles utilizem técnicas de luta parecidas com a de outras classes do sistema d20, afim de formar uma máquina de combate excelente.

Por isso ele é provado na Tolerância (como ranger possui), ou na Vontade de ferro (para não entregar o ouro ao bandido quando for capturado, ou ainda reflexos rápidos (para não ser capturado). A Bretanha nesta época está num período de tensão onde o mínimo sinal é o estopim para a explosão de uma guerra de proporções inimagináveis (Escotos irlandeses, pictos e saxões, além dos sempre imprevisíveis nórdicos Vikings), sem mencionar o conflito Igreja e Cultos Antigos. O futuro já reserva inevitávelmente uma guerra constante em todas as partes da Bretanha, e é por isso que os sobreviventes da Távola Redonda, pretendem reconstituir a mesa completa com seus 150 novos defensores e começam a treinar seus discipulos com treinamentos sobrehumanos e de nível tático-estratégico incomparável.
Sim, com estas regras um guerreiro puro só pode se transformar num Cavaleiro deste porte em níveis um tanto elevados, mas isso reflete a polivalência da távola que quis transmitir. O que iguala as outras classes de personagens, oportunidades de se tornarem cavaleiros também, sem ter desvantagem de nível com relação ao guerreiro. Tornando assim, a praticamente quase todas as classes serem favorecidas a se tornarem Cavaleiros a longo prazo.

O foco em perícia conhecimentos táticos é exigido, pois eles adquirem em seu treinamento (por motivos descritos acima). Assistindo ao ultimo filme criado sobre a lenda: Rei Arthur, onde uma abordagem mais histórica é feita, percebi que cada cavaleiro em específico é “bom” num tipo de arma, ou apresenta uma arma preferida, por isso achei prudente um requisito de foco em arma.

A modificação vai na perícia conhecimentos táticos, onde agora passa a ser +4 como requisito. Ela se torna indispensável na minha releitura de novo cavaleiro britânico. Temos também uma redução ao requisito esconder-se e furtividade, onde passa a ser +8.

Porque um cavaleiro teria isso? Se faz necessário?

Veja bem, qual a chance de 150 cavaleiros atacarem um exercito de 5000 frontalmente e vencerem? Qual a diferença de 150 cavaleiros da Távola Redonda atacarem 5000 guerreiros do exercito inimigo e vencerem?

Aí está, por mais níveis e heróicos que sejam estes cavaleiros, eles nunca venceriam. Mas do ponto de vista lendário, seria um feito palpável. E como mesclar isso com a excelente modificação de regras propostas em Crônicas de Avalon? Lembrando que se têm combates mais realistas nestas modificações propostas na trilogia.

Uma resposta que pensei, foi a célebre tática de divisão e conquista. Atacar diversas partes separadas e com um respaldo técnico elevado contra o inimigo, adquirindo assim efeito surpresa e tudo mais, derrotando aos poucos e enfraquecendo as bases. Assim quando cada pequena parte tiver sido derrotada, o Todo caiu. Não é bem guerrilha, mas o principio de Napoleão mesmo! ^^

Meu grupo quando desenvolveu o novo Cavaleiro Britânico, pensou em elementos como este, fazendo sentido usarem da furtividade e esconder-se. E como foi dito no começo, entre as missões de guerras eles enfrentam variados desafios, e também recebem preparação para lidarem com eventuais mecanismos ou armadilhas em seu percurso. Tendo uma alteração no requisito Operar Mecanismos para +4.

A lista de perícias de classe foi corrigida com algumas pericias que esqueci de incluir:

Perícias de classe: acrobacia, adestrar animais, arte da fuga, cavalgar, conhecimento (nobreza, velha Bretanha), diplomacia, escalar, esconder-se, furtividade, intimidar, natação, ouvir, observar, operar mecanismos, procurar, saltar, sobrevivência, e blefar.

Perícias por nível: 5+ mod. Int.

Se faz necessário tantos recursos de subterfúgio na minha releitura, pelo principio de divisão e conquista que defendi tanto no trecho acima. Reforço também que não são simples guerreiros, mas estrategistas de elite por isso os pontos de perícia ganhos são um tanto elevados.

Quanto a tabela de progressão da classe, a nova ficou assim:

Nível ataque fort ref vont Habilidades

1 +1 +2 +1 +1 +1Def, Reconhecimento,

foco em pericia aprimorada

2 +2 +3 +2 +2 +1 Def, ataque furtivo+1d6,

3 +3 +3 +2 +2 +1Def, bônus de tradição,

4 +4 +4 +2 +2 +1 Def

5 +5 +4 +3 +3 Fantasma, bônus de tradição

6 +6 +5 +3 +3 Talento adicional,

sucesso decisivo aprimorado

7 +7 +5 +3 +3 bônus de tradição

8 +8 +6 +4 +4 talento adicional, ataque furtivo+2d6

9 +9 +6 +4 +4 renome lendário

10 +10 +7 +4 +4 talento adicional, Apoio Tático

Seguindo a dica do autor do Crônicas, retirei o bônus de reputação, e também para reduzir a carga de dois benefícios por nível, alguns bônus foram retirados como o segundo foco em perícia aprimorado. Este novo talento que propuz, optei por manter ainda um no primeiro nível, para aumentar o bônus de conhecimentos táticos, já adquirido em foco em pericia (que é requisito de classe).

Assim a classe está um pouco mais equilibrada do que antes, e não retirei a tabela de resistencia forte, ou ao menos diminui os pontos de pericia. Acredito que mesmo a longo prazo não seja cause nenhum efeito negativo no jogo e este se manterá saudável, até mesmo porque a classe recebe muitos benefícios comparadas as outras, mas também é muito mais exigente do que qualquer classe já criada, o que é reforçado com o requisito de glória. Toda ela se torna mais coerente e bem explicada agora, desde os requisitos até os benefícios e o destrinchamento que fiz da minha releitura desta classe que fiz para o jogo e que considero uma das mais interessantes.

Assim os novos requisitos ficaram:

Especial: Para se juntar a esta tradição, é necessário antes que o personagem seja convidado pelo próprio Grande Rei e feito um treinamento especial de um ano com um cavaleiro da távola redonda.

Requerimentos: 1 feito de glória, base de ataque +5, combate montado, vontade de ferro, reflexos rápidos, tolerância, foco em pericia (conhecimentos: táticos),foco em arma, cavalgar 4 graduações, conhecimento (velha britânia ou nobreza) 1 graduação, conhecimento táticos +4, esconder-se +8, furtividade +8, operar mecanismos +4.

Concluindo a sim o conserto feito na Távola redonda.

Nota: um guerreiro puro, consegue atingir todos os requisitos com um nível completo mínimo de:7. Pegando ela então no oitavo nível de personagem. Considerando que ele tenha Destreza e Inteligência mínima de 14. (pericia ficaria 4x4 no primeiro nível + 4 a cada nível de guerreiro). Dando 40 pontos de pericias no quinto nível com uma quantidade necessária de: 32 para comprar perícias de outra classe. Sobrando pontos para comprar graduações nos outros requisitos e um mínimo pra gastar em outras pericias a sua escolha.

Nota II: para customizar um personagem guerreiro puro, ele precisaria de um ou mais níveis, a tratar de perícias. Ele adquire todos os talentos necesários já no quinto nível. Tendo possibilidade de escolhas diferenciadas no sétimo nível.


Nota III: Do ponto de vista prático de jogo os personagens não se tornam parecidos, porque entra aspectos como tendências, comportamentos e aparencia (personalidade) que são muito mais fortes, pelo menos na minha mesa de jogo, aliada ao fator de cada jogador gostar de armas diferenciadas e adotarem táticas de luta também diferenciadas, sem contar a interpretação. Com o delay de 2 níveis entre o requisito de talentos e pericias, mínimas calculados acima, há ainda de diferenciar um alguns talentos entre si. Lembrando que estou partindo da hipótese criar um guerreiro puro a se tornar cavaleiro. Não fazendo mix de ranger, ladrão ou outro, proporcionando um personagem multiclasse, que viraria cavaleiro sem grandes dificuldades (lê-se sem precisar pegar níveis superior a 7). Em uma mesa onde a interpretação é priorizada, não haverá personagems “parecidos demais”.

Agradecimentos a Pedro Borges, pela excelente trilogia criada e a atenção dedicada a analisar a classe, bom como a dicas dadas e as críticas construtivas. E também à minha mesa de jogo (lê-se meus amigos jogadores rpgistas) onde rolamos a quase dois anos algumas campanhas de Crônicas de Avalon.

Classe de Prestígio - Cavaleiro da Távola Redonda

Como RPG ficou muito votado na enquete, como primeira matéria exclusiva de suporte ao RPG no meu blog, estou postando uma classe de Prestígio: O cavaleiro da Távola Redonda.
Muito boa e recomendada a quem joga nos cenários Arturianos. Com um pouco de criatividade pode ser adaptada a outros cenários. Abaixo segue a descrição da classe:

Descrição: Além das milícias submetidas aos patronos locais, cada reino costuma ter sua própria armada real, constituindo-se em mais de um exército. Cavaleiros que servem diretamente a um lorde se reúnem em tradições, a fidelidade ao patrono ainda permanece acima das tradições. A távola redonda é uma tradição reunindo cavaleiros de todo o grande reino, que foram convidados pelo próprio grande rei a se incorporar na mesma. Ela possui seus próprios maneirismos, visão, missão e honra. Alguns de seus membros são comandantes de tropas reais de alguns reinos, sobre tudo de Logres, ou ainda alto-nobres ou reis. Esta é uma elite formada pelos melhores cavaleiros do Grande Reino. A milícia local tem missão de proteger os britânicos e manter a ordem na sua área de atuação. Mas quando elas não dão contas, apelam ajuda para a armada de seu reino. E quando a armada não dá conta, aí é a vez da Távola Redonda, estes estão comprometidos a ajudar a proteger os britânicos. Com um pouco de sorte, é possível achar mais de um cavaleiro num reino que está disposto a ajudar. O verdadeiro herói é provado num teste muito difícil para ser aceito entre os melhores, provando um feito digno de glória e treinamento extenso para os mais diversos tipos de situações e problemas. Preparados para o combate, para a guerra, treinados para não serem torturados, para tolerarem o cansaço e superarem qualquer barreira física. Na távola redonda se aprende que o bom guerreiro não combate apenas com força, mas com a inteligência, sendo provado a táticas, movimentos rápidos e furtivos, além de outras habilidades. É, não é fácil ser membro da Távola Redonda. Tem que ser forte para honrar a mesa onde todos os cavaleiros e monarcas são iguais ao Grande Rei.

Especial: Para se juntar a esta tradição, é necessário antes que o personagem seja convidado pelo próprio Grande Rei e feito um treinamento especial de um ano com um cavaleiro da távola redonda.

Requerimentos: 1 feito de glória, base de ataque +5, combate montado, vontade de ferro, reflexos rápidos, tolerância, foco em pericia (conhecimentos: táticos),foco em arma, cavalgar 4 graduações, conhecimento (velha britânia ou nobreza) 1 graduação, conhecimento táticos +8, esconder-se +12, furtividade +12, operar mecanismos +8.

Nível ataque fort ref vont Habilidades
1 +1 +2 +1 +1 +1Def, Reconhecimento, foco em pericia aprimorada
2 +2 +3 +2 +2 +1 Def, ataque furtivo+1d6,
3 +3 +3 +2 +2 +1Def, bônus de tradição,
4 +4 +4 +2 +2 +1 Def, reputação+1
5 +5 +4 +3 +3 Fantasma, bônus de tradição
6 +6 +5 +3 +3 Talento adicional,sucesso decisivo aprimorado
7 +7 +5 +3 +3 bônus de tradição
8 +8 +6 +4 +4 talento adicional, ataque furtivo+2d6
9 +9 +6 +4 +4 renome lendário, Foco em perícia aprimorada
10 +10 +7 +4 +4 talento adicional, Apoio Tático

Perícias de classe: acrobacia, arte da fuga, cavalgar, conhecimento (nobreza, velha Bretanha), adestrar animais, diplomacia, escalar, esonder-se, intimidar, sobrevivência, saltar, ouvir, observar, procurar, furtividade, natação e blefar.

Perícias por nível: 5+ mod. Int.

Foco em Perícia aprimorada:no primeiro e no nono nível, o personagem designa uma perícia que já tenha escolhido para ser afetada pela habilidade. O bônus será +4 ao invés de +3. (nota: outras classes podem pegar esta habilidade como talento, devendo ter foco em perícia e estar no mínimo no 5º nível como requisito).

Fantasma: o cavaleiro da távola redonda foi treinado entre várias coisas para se posicionar taticamente, utilizando técnicas de guerrilha e agindo sorrateiramente em território inimigo numa missão especial, de guerra ou resgate. Em termos de jogo, ele adiciona o nível de classe dividido por dois e arredondado para baixo, nos testes: esconder-se, furtividade, arte da fuga e operar mecanismos.

Apoio Tático: como ação de ataque o cavaleiro pode fornecer apoio tático a um único aliado (mas não ele mesmo), dentro de seu alcance de visão e voz. OU, como uma ação de rodada completa, o cavaleiro fornece apoio tático para todos os seus aliados (incluindo ele mesmo) dentro do alcance de sua visão e voz.

Este apoio fornece um bônus de competência nas jogadas de ataque, ou um bônus de esquiva para sua Defesa (à escolha do cavaleiro). Esse bônus é igual ao modificador de Inteligência do Cavaleiro (no mínimo +1), e dura um número de rodadas igual à metade do nível do cavaleiro nesta classe, arredondado para baixo.

domingo, 4 de novembro de 2007

CRÔNICAS DE AVALON: Uma Crônica de Trevas - Parte 00: Introdução

Ano 524, baixa idade média. Onde as cidades viviam isoladas. Onde sair para além das proteções das cidades era sinônimo de um destino incerto. Onde mesmo existindo reinos. A referência era mais local, do que global. Onde as leis eram rígidas e bárbaras. Até mesmo os mercadores evitam certas rotas. A notícia demora para correr por estas terras. Se uma cidade for atacada, outra só saberá quando for tarde demais.
Assim é a Bretanha. Uma terra que está entre os limites do real e da fantástica terra das fadas. Onde o véu onírico separa a realidade trazida pelos padres romanos, e Avalon.

Os monstros não podem tocar a Bretanha, estão isolados nos ermos da terra, onde o novo homem ainda não a tocou. Mas eles podem viver em paz nas terras de Avalon. O problema é que Avalon não é essencialmente bom. A ilha de Avalon acredita-se ser um local seguro, onde a dama do Lago habita. Mas e suas ligações? Suas outras partes?

A verdade apresenta muitas facetas. E um dia A vontade humana pode fazer voltar Avalon, mas de acordo com a vontade humana, como sempre foi.

E se ela almejar destruição? Avalon pode se tornar não um conto de fadas, mas um conto de bruxas.

Algumas personalidades mergulharam neste mundo. Por coincidência? Muita coisa não acontece por coincidência, mas a partir dos teus feitos no passado.

Frederick, um ranger conhecido por muitos como andarilhos. Eles conhecem as florestas e locais hostis da Bretanha como se tivessem um mapa mental. Muitas vezes são utilizados como batedores, mensageiros, emissários, guias. Seria relativamente uma vida tranquila, se seu destino não tivesse reservado a ele voltar para sua terra natal e o obrigado a servir sua Rainha Morgana Le Fey e o Rei Uriens. Como homem muito forte, fez uma prova e foi selecionado para constituir a nova Távola Redonda de Arthur, visto que muitos cavaleiros morreram na busca do Cálice Sagrado, unica coisa capaz de libertar o Grande Rei do mal que o assolou.


Alberick um saxão, vindo de um povo que não tem prestigio nenhum naquelas terras. Escravizados pelos Bretões, que inverteram sua condição de dominados para dominadores. Alberick serviu lealmente a guarda de Mordred, e ganhou a chance de se tornar Cavaleiro da Távola Redonda, provando sua lealdade e capacidade ao Grande Reino. Ele conseguiu.


Uthred o Nórdico, este veio das terras geladas não só a procura de dinheiro e riquezas, mas por uma visão de uma pessoa que lhe fora revelada por informações obtidas tempos depois, como a própria Viviane a Senhora do Lago. Por no fundo ter um coração puro, ser leal e esforçado também fora chamado para compor a nova Távola.

Alioth Calrissian, filho de um senhor feudal jovem sedutor. Infelizmente foi seduzido e como castigo teve que aprender a conviver com sua nova condição, na prática do vampirismo. Logo descobriu que é diferente dos outros vampiros, não sendo aterrorizado pelos males de estacas e luz, mas pertendo muitas habilidades que um vampiro puro teria. Juntamente com seu amigo, valoroso combatente que lutou até o final mas não escapou de igual final, esperam conseguir uma forma de reverter esta situação.

Mione Granger, jovem assassina teve um caso com Alioth no passado e chegou a segui-lo por loucas aventuras na Bretanha. Mas numa desventura foi abandonada, quando todos pensaram que ela tinha morrido. Ela sobreviveu e com novos amigos aprendeu técnicas de combates rápidos e mortais, se tornando uma assassina.

Northan o Arquidruida, senhor dos cultos antigos no reino de Logres. Substituto da função de Merlin, é amigo de todos os jovens descritos acima e achou que poderia ajudar um grupo de camponeses.
Todos estes tem algumas coisas em comum. Eles se conhecem, foram amigos de aventuras no passado. E participaram de uma missão de resgate enganando Yan Gregor.

Gregor Yan (também chamado assim, ou Van Gregor) é dono do feudo Gregor, erguido sobre uma fazenda que ganhara num jogo de azar de Merian. Homem vingativo e rico, era amigo de Alioth um cara muito mais jovem, mas que se envolveu com sua esposa. A filha de Gregor acabou se envolvendo nesta história e para impedir trauma maior, Alioth a liberta de um destino rude no Mosteiro de Geno, onde assumiria a culpa pelos atos de sua mãe e Alioth. O Calrissian despertou mais ainda a fúria de Gregor.

Infelizmente quem pagou muito caro por isso foi a própria Lisa, esposa de Van Gregor. Após muito tempo e a pedido de misteriosos camponeses, Alioth o Calrissian resolve reunir seus antigos amigos e irem para libertar o povo e o feudo das mãos do tirano.
Mione decide ir matar Gregor para ganhar uma boa recompensa, mas só, pois ainda sente-se traída pelos antigos amigos.

Alioth e seu amigo Marco tiveram contratempos, pelas limitações vampirescas e foram muito atrás em relação ao grupo.

Dentro do feudo Gregor Mione reencontra os antigos parceiros e eles descobrem que estão sendo observados e alguém sabe que eles já chegaram. Fenômenos sobrenaturais estranhos acontecem. Não demorarão a perceber que esta não é uma simples missão de resgate.
E vocês? Também entrarão no Feudo Gregor, para saber como acaba isto tudo?

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

APELIDO E PERSONALIDADE

É praticamente certo que você tem um amigo próximo e nem ao menos sabe seu nome, pois essa "figura" é conhecida por todos apenas pelo seu apelido. Ou então essa pessoa é você, que acha estranhíssimo quando alguém te chama por aquele nome que está registrado no cartório. Mas o fato é que o apelido pode soar de uma maneira negativa na vida de uma pessoa, se ela não souber agir com essa situação.

"Quando uma criança recebe um apelido, ele pode provocar um significado positivo ou negativo. Baixinho, sardento e tantos outros podem trazer a timidez, baixa de auto-estima e até distorção da auto-imagem", explica a psicóloga Sueli Castilho.

"O apelido surge justamente quando o adolescente está em busca de sua personalidade, quando a opinião alheia é muito importante. Por isso, ele pode interferir tanto na auto-estima do jovem", esclarece a também psicóloga Jussara Benatti.

Vejamos um exemplo positivo do rei do futebol: "Quando o Sr. Edson Arantes do Nascimento se refere ao jogador sempre coloca o apelido na terceira pessoa do singular: o Pelé. Claro que faz parte da sua identidade, mas o apelido não é a sua identidade"

O codinome muitas vezes pode ser melhor que o próprio nome. "Uma garota que se chama Lisbela pode se sentir melhor sendo chamada apenas por Li".

Assumir um apelido não significa necessariamente ser o apelido e sim que ele só é parte da sua pessoa. É importante ter em mente que o apelido é uma brincadeira que nem corresponde com a realidade.

Vejamos o caso do lord:
No meu caso, vocês devem ter ouvido falar em RPG (role playing game), pelo menos daqueles jogos de video game. Há uma modalidade, com livros não-eletrônica do hobby onde há um jogador especial que seria como o "console" de video-game, a este jogador especial dá-se o nome de mestre.
Justamente pelo fato de eu ser mestre e viciado em histórias medievais, rei arthur e tals, que foi incorporado este codinome Lord.
Na Bretanha nos temp0s de Arthur, os nobres, chefes regionais e até reis eram chamados de Lords (Lordes em portugues). Não havia título de nobreza definido como: condes, marqueses...
Avançando um pouco na linha de tempo, a palavra Lord era usada para designar a alta nobresa.
Foi destes mix que surgiu o codinome, apelido, pseudônimo - ou seja lá como vocês chamam - lord.

A dúvida que surge é quando eu coloco o lord na terceira pessoa (assim como o Pelé faz), me referindo como se fosse outra pessoa o lord e não eu. Ou quando eu começo a "interpretar" o lord -idealizado como deveria ser - e "interpretar" o Tiago - também idealizado como deveria ser.
A respostas pras frequentes dúvidas é simples. Tudo não passa de uma brincadeira, assim como atores interpretam pessoas diferentes. Nada de dupla personalidade ou coisa do tipo. O lord e o Tiago são um! Aliás, o lord faz parte do Tiago. É um codinome, um apelido incorporado, e usado como referências para interpretação a fim de tornar uma conversa divertida. ^^
Logo você pode encontrar "características do lord" enquanto conversa com o Tih! E vice-versa. Visto que no final das contas não passa do bom e velho Tiago A. Rafael amigo de vocês internautas fã do blog, e de tantos outros amigos que tenho por aí a fora.
E porque não tentar lancar a moda de "Queridinho da Fatec", rsrs
Será que pega?
Bom, vou nessa galera
espero que tenham gostado da matéria desta semana e no final o email dos psicólogos citados como referência.
Se cuidem!!!!!
Meus queridos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Jussara Benatti – psicóloga
E-mail: Ju_benatti@hotmail.com

Mauro Godoy – psicólogo
Endereço eletrônico: http://www.maurogodoy.com.br

Sueli de Castilho – psicóloga
E-mail: suelicastillo@terra.com.br

sábado, 20 de outubro de 2007

BAÚ DO TESOURO: A HORA DO PÂNICO

Se existe algo que possa ser dito ao meu respeito, É que fui uma criança medrosa.
Procuro me defender afirmando que era imaginativo e que consequentemente minha pobre mente se tornava um solo fértil para primos mais velhos e tios sádicos, semearem estórias de vampiros, monstros e fantasmas.
Afinal, você não concorda que uma criança, em constantes férias no sitio do avô, na roça, na maior escuridão, numa casa com um maldito relégio de parede naquele tic-tac-tic-tac assombroso, batendo o maldito sino 12 vezes dando a confirmação de meia - noite, ao som de corujas agourentas piando na janela, se torna, sem dúvidas, uma presa fácil do lobisomem?
Eu tinha medo da Cuca, do monstro do armário e dos seres que habitam embaixo da cama. Também tinha medo do homem do saco, da loira do banheiro, do mala-man e de outras lendas urbanas. Tive medo de alma-penada, de aliení­genas, nunca ia ao trem fantasma (para a zoação geral dos familiares) e certa vez morri de medo de ser atacado por índios (essa historia é ótima, qualquer dia eu conto).
Sendo assim, quem experimentou o medo bem sabe o quanto ele pode ser uma pedrosa e eficiente forma de dominação e de controle (sobre isso, assistam o filme "A Vila"). O medo de apanhar muitas vezes é mais brutalizante do que a propria surra.
De muitas formas o medo é implantado em nós, desde de nossa mais tenra infãncia
Alguns casos, como os meus, se tornam piadas depois que se cresce, outros se tornam forma de entretenimento como filmes do Chuk, "€œo brinquedo assassino"€ (a noiva do Chuk já é comédia, ok? Pior que isso, é o cartaz que vi na última vez que fui ao cinema: "€œO Filho de Chuck" - EM BREVE) e alguns medos viram música do Belchior (“...foi com medo de avião... ). Mas de todos os medos que se incutem no homem, sem sombra de dúvidas o mais nocivo, o mais prejudicial é o medo de Deus.
Talvez algum dia tenham pensado que o medo de Deus nos livraria do pecado. Nos ensinaram de forma dramática que tudo o que fazemos Deus está vendo, espreitando, para em seguida nos castigar. Aprendemos que não importa onde vamos, lá estará Deus a nos monitorar com olhar acusador, nos vigiando como quem assiste a um Big Brother 24 horas.
A consequência desse tipo de educação desastrosa, é que nos tornamos criaturas paranóicas e Deus foi transformado em alguém a ser temido e não em alguém a ser amado.
Quando estamos vivendo de forma correta, justa, então buscamos a Deus, nos colocamos diante da sua presença, temos coragem de rezar, louvar e também pedir, mas basta cometermos algum erro mais grave para imediatamente nos afastarmos Dele, nos escondermos, nos considerarmos indignos, convencidos de que por não sermos merecedores, não teremos sua companhia. Por estarmos em pecado muitas vezes deixamos de ir a missa, ao grupo de oração pois lá Deus estará para nos ver... de perto... bem de perto... (que falta faz uma trilha sonora agora).
O fato, é que temos que aprender que é justamente o contrario, quanto maiores são nossas falhas e culpas, mais e mais Deus quer nos receber, mais necessitamos de sua misericórdia, mais e mais temos que ir em sua direção para sermos perdoados, acolhidos, amados.
No auge do pecado, tanto Maria Madalena quanto Zaqueu, receberam imenso amor por parte de Jesus. Tanto Pedro como Judas o trairam, num momento crucial, diga-se de passagem, e ambos sabiam o tamanho de suas mancadas. Pedro arrependido, venceu o medo e nadou até Jesus recebendo seu perdão, Judas, por sua vez, tomado pelo medo e culpa, tirou a propia vida.
Deus sabe tudo a nosso respeito? Sim! Segue e nos vigia 24 horas por dia? Com certeza! Mas quando compreendermos que isso tudo é motivo para amá-lo, a cada instante, nunca para temê-lo, desejaremos muito mais sua companhia, sua presença, felizes por sermos vistos, notados, observados e zelados por esse Deus imenso, apesar de nossas misérias.
Já que o medo é uma prisão, ser vigiado por Deus é a maior de todas as maneiras de ser livre.

enviada por Rogerio Feltrin